prazersecreto

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muito prazer

domingo, 23 de setembro de 2012

apaixonado

Oi Pessoal, resolvi contar a minha situação que venho vivendo desde dezembro do ano passado (2007), meu nome é Gabriel mesmo, apenas o sobrenome é fictício, moro em São Paulo,tenho hoje 19 anos,mas na época tinha 18 anos,tenho mais ou menos 1.80 de altura,sou moreno claro,cabelos cacheados e um corpo normal,modéstia parte minha bunda chama atenção dos homens,quando era mais novo me sentia incomodado,não gostava de ficar só se sunga na praia,por que reparava que os caras olhavam,tenho os lábios grossos também,não gosto do meu nariz,meu corpo é normal sou magro,tenho 71 kg bem distribuídos,eu não me acho bonito de rosto não,mas de corpo é razoável por que jogava vôlei e fiz natação,bem vamos a história,eu estava numa fase louca da minha vida,tinha trancado a faculdade de Ciências Contábeis em agosto,tentado suicídio em Setembro,minha mãe estava super preocupada,o relacionamento com meu estava de novo em crise,eu cresci vendo meu pai e minha mãe se agredindo,não esqueço que na Copa do Mundo de Futebol de 1998,o jogo da final entre Brasil e França,meu pai foi me bater (Não lembro o motivo) e minha mãe entrou no meio,eles discutiram e meu pai acabou empurrando-a e a mesma bateu a testa na “quina” do guarda-roupa,jorrando sangue pelo quarto todo,mais triste ainda,foi meu pai me culpando pelo que ele fez,nunca vou esquecer,era uma criança tinha apenas 9 anos e me senti culpado,a minha relação com meu pai sempre foi complicada,ele sempre cobrou masculinidade de mim,desde pequeno falava pra minha mãe abri o olho senão eu viraria um “viado”,que ela me mimava demais e que eu só andava com meninas,minha mãe sempre me defendia dizendo que eu era apenas uma criança,enfim cresci nutrindo um ódio e uma magoa muito grande do meu pai,quando brigávamos um ofendia o outro,ficávamos semanas sem se falar,com 17 anos eu assumi minha sexualidade pra minha mãe primeiro,ela pegou uma conversa minha no msn que ficou gravada no computador:
-Infelizmente você vai ter que falar com seu pai, não podemos esconder isso dele.
-Ok, mas me dá um tempo.

Para minha surpresa quando falei para ele, o mesmo se mostrou compreensivo, disse que já desconfiava desde que era pequeno e que devida a sua nova religião (Espiritismo), ele tentaria me entender, me aceitaria, já que não deixava de ser seu filho,pela minha opção sexual:
-Não é uma opção minha, é uma condição, eu nasci sim, até por que se fosse uma escolha, eu seria hetero,seria bem mais fácil.
- Engraçado, um amigo meu gay, disse a mesma coisa que você, enfim você continua sendo meu filho e nada vai mudar.
Voltando ao final de 2007, a relação do meu pai e da minha mãe estava cada vez mais complicada, em uma briga, com agressões sobrou até pra mim que tive o nariz quebrado,não teve outro jeito senão fosse a separação,foi complicado,meu pai não aceitava,ele saiu de casa,voltou a morar com minha avó mas não deixava agente em paz,jogava na nossa cara que a casa ainda era dele,tanto que ele não devolveu as chaves e ás vezes ele chegava de surpresa,entrando em casa como se ele ainda morasse,minha mãe acabou se irritando e quis vender a casa,o problema é que ainda não tinha sido paga e levaria um tempo pra ser vendida também,é difícil,minha mãe pensou muito e pediu a ajuda de uma amiga do seu trabalho,ela morava apenas com um filho em um apartamento próximo ao nosso bairro,a amiga dela Claudia sugeriu que fossemos morar com eles,minha mãe,eu e minha irmã Alice,minha mãe não pensou duas vezes,já que ela pensava que toda a “birra” do meu pai era por que estávamos confortáveis em uma casa próximo ao mêtro e ele morando no subúrbio na casa da minha avó.A principio,eu não gostei muito da idéia,”imagina,morando na casa dos outros,sem liberdade pra nada “,mas pensei muito na situação da minha mãe e ela não merecia o que estava passando devido ao louco do meu pai,sim,por que ele é doente mental,odeio ele com todas as minhas forças,sei que pode parecer estranho isso,mas vocês não sabem o que passei por causa desse cara,pra mim ele morreu faz tempo,voltando,era um sábado,quando estávamos arrumando as coisas,levaríamos apenas o necessário,como roupas,Claudia morava na Vila Mariana,eu já a conhecia,devido á uma festa do trabalho da minha mãe que teve onde minha mãe foi homenageada pelos seus 10 anos de casa,as duas trabalham em uma faculdade,bom era dezembro calor em São Paulo,na parte da tarde Claudia chegou em nossa casa,ela é meio perua,mas é gente fina,ela trabalha na aérea de projetos da faculdade:
-E ai Marlene (Minha mãe) tudo pronto?
- Tudo certo Claudia,só estávamos esperando você.Só temos que deixa a Baby (minha cachorrinha) na casa da minha mãe.
-Ah ta certo.
Minha mãe achou,que seria muito abuso nós levamos até nosso cachorrinha pra casa dos outros,ta certo que ela conhecia a amiga há um tempo mas seria demais,eu estava triste pois a Baby (yorkshire) era tudo pra mim,deixei Baby quase chorando,olhei pra trás,ela estava na janela da casa da minha avó,deu um latido e inclinou a cabeça de lado,do jeito que só ela sabe fazer,chegamos no apartamento da Claudia,realmente era grande pra duas pessoas,a sala bem espaçosa,três quartos grandes,um da Claudia,um do filho e outro pra hospedes como ela disse:
-Gabriel, você pode ficar no quarto do Fernando,lá tem uma cama,sua mãe e a Alice vão ocupar as duas camas do quarto de hospedes.
-Certo, mas não tem problema eu ficar...
-Não querido,já conversei com Fernando,pode ficar tranqüilo.Acho que vocês vão se dá muito bem,você tem quantos anos mesmo?
- Eu tenho 18.
- Então Fernando tem 20,mesma faixa,vocês vão se dá bem.
Minha mãe e ela começaram a conversar,minha mãe agradecendo aquela coisa toda,fui no quarto do tal Fernando deixar as minhas coisa,tava rezando pra aquela situação realmente durar apenas um ano como minha mãe disse,demoraria a passar,mas eu acho que agüentaria,afinal Claudia era pessoa doce, compreensiva e sabia deixar agente a vontade,claro que não é a mesma coisa de você ter a sua própria casa,mas na situação que agente estava.Deixei as minhas coisa no quarto e fiquei reparando,o quarto do cara,sobrava pôsteres de mulheres peladas,tinha um computador,duas camas,um quarto bastante espaçoso:
-Gabriel?
-Oi Claudia.
-Gabriel,eu reservei um espaço no guarda – roupa do Fernando pra você,pode colocar suas roupas ai por enquanto,eu vou com sua mãe no mercado já voltamos,o Fernando só chega amanhã ( domingo),ele está em Ilha Bela,casa da minha irmã desde sexta a noite,enquanto isso pode familiarizar com o quarto,que agora é seu também.
-Ok brigado Claudia.
Minha mãe e Claudia foram ao mercado,assim que saíram minha irmã veio atrás de mim:
- Nossa que menino pervertido, espero que seja bonito pelo menos.
-Toma seu rumo menina,ele tem 20 anos e você vai fazer 13 ainda.
- E o que tem?
- Alice menos,bem menos,quase nada.Acho que vou ligar pro Fê.
-Nossa.já vai sair de balada.
-Lógico,hoje é sábado com esse tempo maravilhoso que esta fazendo durante o dia,imagina a noite.
- Ah queria ir com você.
- (risos)
- Com uma maquiagem pesada,eu passo numa boa pela porta veio.
-Ai Alice para de graça,vai assistir Disney Channel,vai!
Alice é uma precoce,até hoje quando estou me arrumando pra sair,os olhos dela brilham,acabei ligando pro Felipe (Fê),meu amigo que conheci na facu,ele era gay também e saímos de balada quase todo final de semana:
-Alô?
- Boa tarde,gostaria de falar com o Felipe?
-Quem deseja?
-É o Gabriel,dona Bete.
- Oi Gabriel,tudo bem meu filho?
-Tudo sim e a senhora?
-Tudo certo,o Fê não está,ele não te disse que iria visitar minha mãe em Campinas?
-Não,ele não me disse nada,ah então ta dona Bete,ele chega hoje?
-Não,só chega na segunda a tarde,vai passar final de semana lá.
- Ta bom então dona Bete,brigado,beijo.
-Beijo meu filho,manda um beijo pra sua mãe.
- Ta bom,pode deixar,thau.
-Thau.
Nossa ninguém merecia ficar sábado a noite em casa vendo televisão,Felipe era meu único amigo solteiro e que curtia balada comigo,acabei indo pra sala chamando a Alice pra darmos uma volta pelo condomínio,ficamos próximo a área de lazer,e era cada cara que passava,que meu deus,ficamos um pouco conversando,a Alice contando de um menino que ela gostava no colégio e eu ouvindo com a maior paciência,eu nunca tinha namorado estava bem carente nessa época,já tinha experiência com homens tinha transado duas vezes,não era aquela experiência mas não era mais virgem,foram encontro casuais,os dois conheci numa balada,depois sumiram,na época era apaixonado por um cara da faculdade,ele era hetero,eu tinha essa mania de amor platônico,todos eram amores impossíveis e sofria muito com isso,minha tentativa de suicídio foi até engraçada,como uma pessoa acha que vai morrer com 12 comprimidos de Dorflex e uma garrafa inteira de vinho?Bem o máximo que consegui foi passar uma semana com o estomago doendo.Naquele sábado estava ficando cada vez pior além de não sair de balada,eu ficaria sozinho,minha irmã foi dormir na casa da amiga dela,a Marina,minha mãe e Claudia estavam se arrumando pra irem em uma baile nostalgia,até me chamaram:
-Vamos filho,você gosta das musicas dos anos 80 e 70,vamos você vai gostar?
-Ai mãe,eu sei,mas tava afim de ficar aqui mesmo,vou assistir um filme e dormir.
-Ta bom,você que sabe,vamos Claudia 11 horas já.
-Menina a noite é uma criança,ta cedo ainda se você quiser,pergunta pro Gabriel que horas a baladas deles abrem!
-Mas eu não tenho mais aquele pique não,daqui a pouco dormir aqui com você se arrumando.
Eu morri de rir com a cena,as duas saíram felizes,e eu fiquei mais feliz ainda pela minha mãe,acabei achando uns dvds na sala e comecei a assistir,aquele filme Diário de uma paixão,acordei no meio da madrugada e fui pra cama,tirei a camiseta que estava e o short e voltei a dormir só de cueca e sem lençol pois estava muito calor,estava tão sonolento que acabei dormindo na cama do Fernando,estava no maior sono,pra lá de Bagdá quando acordo no susto com se alguém tivesse caído em cima de mim,na hora dei um grito:
- Puta que pariu!!
Na hora a coisa,caiu do lado no chão,achei que fosse a prateleira de troféus que tinha cima da cama do Fernando,tinha caído sobre mim,quando acendi a luz quase tive um infarto,era um cara que só podia ser o Fernando,mas na hora nem raciocinei:
- Quem é você?

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